Não se conserta o que já nasce com defeito.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Não é pra você.

Eu não paro de pensar no jeito como você dá um murrinho leve no meu queixo e como me olha de cantinho de olho quando mordo sua língua. Não paro de pensar no quanto eu sinto sua falta, e no quanto eu te odeio por me fazer senti-la.
Eu queria poder (e saber) escrever sobre você da melhor forma. Sei lá, o quanto é bonito, seguro, inteligente... Mas não consigo. Seus defeitos e olhares gritam pra mim, e eu os escuto como se fossem uma canção do Chico Buarque. Me irritar é o que você faz de melhor, e eu meio que adoro isso.
Você diz que e exagero, que eu tenho que respirar e me acalmar. Eu te digo que nada é assim do jeito que você ta dizendo, mas eu sei que é. Eu sei que ter calma é o melhor a se fazer, mas eu não consigo. Ok?
Não consigo dizer tudo de bom que você tem a oferecer, mas eu adoro tudo de ruim. A-DO-RO.

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